Ator Mário Gomes e sua família são despejados da mansão na Joatinga, no Rio de Janeiro, após uma longa batalha judicial por dívidas trabalhistas da antiga empresa têxtil. A propriedade, avaliada em mais de R$ 20 milhões, foi leiloada por R$ 720 mil. Gomes critica o processo e busca ajuda política.
Leia MaisDívidas: como identificar, organizar e quitar de vez
Todo mundo já sentiu o aperto de uma conta que não fecha. A palavra dívida costuma trazer medo, mas na prática ela pode ser resolvida com passos simples. Primeiro, descubra exatamente quanto você deve e para quem. Anotar cada parcela, juros e prazo numa planilha ou no celular já elimina a surpresa no final do mês.
Depois de ter a lista, classifique as dívidas por urgência: as que têm juros altos (como cartão de crédito e cheque especial) vêm primeiro. Se o seu salário acompanha as contas, reserve uma parte fixa – algo entre 10% e 20% da renda – para pagar essas dívidas. Se o valor parece impossível, não entre em pânico; muitas instituições aceitam renegociações.
Renegociação: como transformar um peso em oportunidade
Entrar em contato com o credor pode parecer intimidante, mas é o caminho mais rápido para reduzir juros e alongar prazos. Prepare-se com números claros: mostre sua renda, despesas fixas e o valor que pode pagar por mês. Muitas vezes a empresa oferece um desconto para pagamento à vista ou aceita reduzir a taxa se você assumir um parcelamento maior.
Se a negociação direta falhar, procure o Serasa ou Procon. Eles ajudam a intermediar acordos e garantem que você não seja cobrado indevidamente. Lembre‑se de anotar tudo por escrito – e‑mail ou mensagem – para evitar surpresas depois.
Organização do orçamento: o segredo para não voltar a dever
Com a dívida sob controle, o próximo passo é impedir que ela volte. Use a regra 50/30/20: 50% da renda para necessidades (aluguel, contas), 30% para desejos (lazer, compras) e 20% para poupança ou amortização de dívidas. Se ainda houver espaço, empurre o pagamento adicional para as parcelas que têm juros mais altos.
Aplicativos de finanças pessoais são ótimos aliados. Eles avisam quando um pagamento está próximo e mostram onde está vazando dinheiro. Se notar gastos supérfluos, corte imediatamente – um café a mais por dia pode virar R$ 90 no fim do mês.
Outra dica prática: crie um fundo de emergência. Mesmo que seja só R$ 500 no início, esse valor impede que você recorra ao crédito imediato quando surgir um imprevisto. Ao longo do tempo, aumente esse fundo até cobrir de três a seis meses de despesas.
Por fim, celebre cada conquista. Pagar a primeira parcela de um empréstimo pesado já é um sinal de que você está no caminho certo. Cada dívida quitada aumenta sua credibilidade e abre portas para crédito mais barato no futuro.
Então, se você está cansado de ver o nome no vermelho, comece agora: anote, negocie, ajuste o orçamento e construa um fundo de emergência. O caminho é longo, mas cada passo traz mais tranquilidade financeira e menos noites sem dormir.