GP do Azerbaijão 2025: horários, onde assistir e o que os treinos já mostraram

GP do Azerbaijão 2025: horários, onde assistir e o que os treinos já mostraram

Ruas estreitas, muros próximos e uma reta tão longa que o vácuo decide duelos. O GP do Azerbaijão 2025 voltou a Baku e os treinos já entregaram o pacote completo: toques no muro de McLaren, Ferrari firme em volta rápida e Max Verstappen rondando o topo esperando o momento certo. Lando Norris iniciou o fim de semana no topo do TL1, viu o dia azedar no TL2 ao bater no muro junto com Oscar Piastri, e reagiu no sábado com a melhor volta do fim de semana (1min41s223) no TL3. Lewis Hamilton e Charles Leclerc lideraram a sessão de sexta à tarde com autoridade, e Verstappen foi o segundo mais rápido no sábado, mostrando que a Red Bull está na briga.

A etapa chega num ponto crítico do campeonato: Piastri lidera a tabela com 31 pontos de vantagem sobre Norris a oito corridas do fim. A tensão ficou clara desde Monza, quando um lance de equipe rendeu debate interno na McLaren e mudou o humor no paddock. Em Baku, cada erro custa caro — e os dois rivais do mesmo time já descobriram isso no TL2, quando bateram e deram trabalho às garagens laranja.

Horários e onde assistir

Depois dos treinos de sexta e sábado cedo, a tomada de tempo define o grid neste sábado, e a corrida acontece no domingo. Para quem acompanha do Brasil, a diferença de fuso em relação ao horário da Costa Leste dos EUA (ET) é de +1 hora.

  • Classificação (sábado, 20/09): 8h00 ET / 9h00 (Brasília)
  • Corrida (domingo, 21/09): 7h00 ET / 8h00 (Brasília)

Como assistir: o serviço oficial F1 TV Pro transmite todas as sessões ao vivo, com múltiplas câmeras on-board, mapa interativo e tempos em tempo real. A disponibilidade em TV aberta e TV por assinatura no Brasil pode variar conforme acordos locais; vale conferir a grade da sua operadora e o guia eletrônico de programação no dia do evento.

Dica prática: em Baku, bandeiras vermelhas e VSC/Safety Car são comuns. Reserve alguns minutos a mais na agenda — atrasos e retomadas acontecem, especialmente na classificação, quando qualquer toque de leve no muro vira bandeira amarela e bagunça as voltas lançadas.

O que os treinos já mostraram (e o que esperar)

O que os treinos já mostraram (e o que esperar)

O TL1 abriu com Norris à vontade nas ruas do Cáucaso, aquecendo bem os pneus e ganhando tempo no terceiro setor, onde o carro da McLaren costuma respirar melhor com asa traseira mais enxuta. Só que o TL2 virou novela: Norris e Piastri tocaram o muro em momentos diferentes, causaram danos e tiveram as atividades encurtadas. Sem os dois na pista, a Ferrari aproveitou a janela limpa e Hamilton colocou a vermelha no topo, seguido de Leclerc. Não foi só ritmo de volta única: a dupla da Ferrari trabalhou sequências consistentes em pneus de composto mais macio, sinal de boa aderência mecânica em baixa velocidade, algo crucial na sequência do “castelo”.

No sábado de manhã, pista mais fria e vento de rajadas — dois ingredientes clássicos de Baku. Norris reagiu com a melhor marca do fim de semana, 1min41s223, e Verstappen quebrou a barreira de 1min42s pouco depois, marcando 1min41s727. Piastri completou o top 3, ainda algumas décimas atrás, lutando com saídas de traseira e um erro na freada da curva 1. A AlphaTauri/VCARB teve um susto: Liam Lawson deu um giro de 360° na curva 16 e escapou por pouco; Leclerc também raspou perigo no setor do castelo, mas sem danos.

O recado dos treinos é claro: quem errar, paga. Em Baku, o acerto é um jogo de compromisso. Com asas mais limpas, você voa na reta de 2,2 km e vira alvo fácil no DRS; com mais carga, protege os pneus e ganha estabilidade no miolo, mas perde velocidade máxima. A McLaren parece confortável na reta; a Ferrari, estável nas curvas lentas; a Red Bull, como sempre, está ali para capitalizar quando os outros oscilam.

Contexto do título? O placar interno da McLaren dita o clima. Piastri ganhou gordura na liderança, mas viu Norris recuperar pontos em Monza. Em Baku, time orders estarão sob a lupa depois da conversa privada que, segundo o australiano, já aconteceu dentro da equipe. Vale lembrar: Baku costuma guardar finais caóticos e relargadas decisivas. Um Safety Car no fim apaga diferenças e transforma qualquer 31 pontos em um número frágil.

A Ferrari vive um momento particular. Hamilton, agora de vermelho, saiu satisfeito com o 1º lugar no TL2 e dá sinais de que o carro tem janela de acerto boa para volta rápida. Leclerc, que conhece bem os limites dos muros de Baku, tem velocidade de sobra, mas precisa de uma sessão limpa para encaixar o setor do castelo sem correções. Se os dois engatarem voltas com vácuo bem coordenado na reta principal, podem brigar pela pole ou, no mínimo, travar a primeira fila.

E a Red Bull? Verstappen não liderou todas as folhas de tempo, mas esteve sempre à espreita. O TL3 mostrou o suficiente: quando a pista gripa e o vento acalma, ele aparece. A equipe vem de vitória dominante em Monza, e Baku tem o tipo de reta em que a eficiência aerodinâmica deles costuma pagar dividendos, especialmente com o DRS aberto por tantos segundos.

Qual a chave da classificação? Três pontos: aquecimento de pneus, vácuo e timing. Baku exige aquecer o jogo de pneus sem matá-los na volta de saída, algo difícil com rajadas laterais. O vácuo na reta principal pode render décimos valiosos — então espere trens de carros se marcando no fim do Q3. E o timing é vida: bandeiras amarelas aparecem do nada. Quem abrir volta cedo, com pista limpa e temperatura no ponto, pode surpreender favoritos que esperarem demais.

Em termos de pneus, Baku normalmente recebe a gama mais macia da Pirelli (C3, C4 e C5), favorecendo voltas rápidas brilhantes e stint inicial agressivo na corrida. A degradação costuma ser moderada, mas a tração na saída de curvas lentas castiga o eixo traseiro. Estratégia padrão tende a ser de uma parada, porém Safety Car e VSC mudam tudo: janelas antecipadas, undercut potente com pneu novo e overcut possível se a pista evoluir rápido.

Para a corrida, dois pontos de ultrapassagem são os alvos: a freada da curva 1, ao fim da reta principal, e a curva 3, depois de outro trecho de aceleração forte. A defesa exige gestão de bateria (ERS) inteligente, porque quem gasta demais para atacar no primeiro setor vira presa fácil no segundo. Com a reta maior do calendário perdendo de pouco para Spa em extensão total de pé cravado, a velocidade final e a eficiência da asa traseira farão a diferença nas disputas.

Mapa rápido do circuito: 6,003 km por volta, 20 curvas, um miolo medieval estreitíssimo no setor do castelo e uma parte final plana, de pé embaixo, que exige coragem e carro plantado. Freios sofrem na sequência 1–2–3 e na 15–16, e qualquer bloqueio vira escape. Quem escapar com vida da curva 8 sem tocar no muro já ganha confiança para acelerar no trecho de alta.

Clima? O vento manda no dia. Baku é famosa por rajadas cruzadas que mudam de direção e intensidade em minutos, alterando pontos de frenagem e equilíbrio de traseira. Vento de cauda na reta principal ajuda a velocidade final, mas atrapalha a estabilidade na freada da curva 1. Pilotos e engenheiros vão ajustar freio e diferencial volta a volta — margens de erro são milimétricas.

E quanto ao resto do pelotão? O meio do grid sai fortalecido em pistas de baixa carga como Baku. Equipes que sofrem em curvas de média e alta encontram um pouco de alívio aqui, porque o tempo de volta depende mais da reta e da frenagem curta. Isso abre espaço para surpresas na classificação, especialmente se alguém pegar o vácuo certo ou cravar volta antes de uma bandeira amarela.

Por fim, vale o recado para domingo: paciência e frieza. Baku recompensa quem espera o erro do rival e pune quem exagera a mão na curva 15. Se a corrida ficar limpa, ritmo puro deve falar mais alto para McLaren, Ferrari e Red Bull. Se pintar Safety Car perto do fim, a história muda — e o campeonato também.

6 Comentários

  • Renata Furlan
    Renata Furlan Postado setembro 21 2025

    Uma loucura total esse GP de Baku, mano. O vento tá fazendo os carros parecerem barquinhos de papel, e o Norris ainda conseguiu botar a McLaren no topo?! Meu Deus, essa equipe tá com uma química estranha, mas o desempenho tá brabo. Ainda mais com o Piastri tão instável... parece que o stress interno tá virando um vício.

    Eu fiquei com o coração na mão quando vi o Leclerc quase virar o carro no castelo. Aquele setor é tipo um labirinto de muro com um piloto dentro. E a Ferrari... sério, o Hamilton tá com um sorriso de quem sabe que o carro finalmente entendeu ele. Acho que o carro tá falando português agora, e ele tá entendendo tudo.

    Verstappen tá como aquele amigo que chega na festa no fim, toma uma cerveja e vira o campeão. Ele não precisa brigar, só esperar. E quando os outros erram? Ele aparece com um sorriso e uma volta de 1:41.7. A Red Bull tá como um gato preto em noite de lua cheia: invisível até o momento exato.

    Se tiver Safety Car no fim, o campeonato vira um jogo de cartas. 31 pontos? Pode sumir num piscar de olhos. E aí, quem vai segurar o nervosismo? Norris? Piastri? Ou será que alguém vai surpreender e botar tudo para ferver?

    Sei lá, mas Baku sempre me lembra de quando eu fui num carnaval de rua e perdi o sapato. Tudo parecia caótico, mas no final, o melhor momento foi quando ninguém esperava. E aí, quem vai ser o sapato perdido dessa vez?

  • Antonia Dolores Belico de Alvarenga
    Antonia Dolores Belico de Alvarenga Postado setembro 23 2025

    ALERTA MÁXIMO, PESSOAL! A McLaren tá fazendo um acordo secreto com a FIA pra sabotar o Norris! 😱

    Eu vi tudo! O Piastri bateu no muro porque alguém apertou o botão de 'desativar direção' no seu carro! E o Hamilton? Tá com um chip de controle remoto na cueca, tá! A Ferrari tá usando tecnologia russa de 2018 que ninguém fala, mas o pessoal da Red Bull tá escondendo os dados de vácuo no WhatsApp do chefe!

    Se vocês não acham que isso é conspiração, então por que o vento mudou de direção exatamente na volta que o Norris fez a melhor marca? E por que o Leclerc só raspou o muro na curva 12? Porque ele tá sendo forçado a errar! É um plano pra tirar o Norris da liderança e entregar tudo pro Piastri... mas o Piastri tá sabendo disso e tá fingindo que não!

    Eu vi um vídeo no TikTok de um técnico da McLaren sussurrando 'não faça isso' pra Norris antes da sessão... e agora ele tá com o carro danificado! É claro que é um golpe interno! E a Pirelli? Tá vendendo pneus com defeito pro time que tá perdendo! Tudo conspiração, gente. TUDO.

  • Camila Madroñero
    Camila Madroñero Postado setembro 24 2025

    Essa análise toda é pura propaganda da F1. A McLaren não tem 'química', ela tem um sistema de sabotagem organizado. Norris foi colocado na pista com pneus descalibrados no TL2 - prova disso? O carro não reagiu. E o Piastri? Ele não bateu por acidente. Ele foi forçado a errar pra que a equipe pudesse justificar uma mudança de estratégia. Eles querem que Norris perca confiança, e aí, no fim do campeonato, 'surpreendem' com um 'erro de cálculo'.

    A Ferrari? Hamilton não tá 'entendendo o carro'. Ele tá recebendo dados via satélite de uma base secreta na Ucrânia. O carro dele tem um sistema de assistência de pilotagem que a Red Bull não tem acesso. E Verstappen? Ele tá sendo protegido por um algoritmo de previsão de vento que só a Red Bull e a CIA conhecem. O tempo de volta dele? Não é real. É ajustado por IA.

    As bandeiras amarelas? Tudo planejado. Cada toque no muro foi programado para criar uma narrativa de 'tensão interna'. A Pirelli? Vende pneus com camada de borracha diferente em cada time. O C3 do Norris é mais duro que o do Leclerc. Isso foi auditado por um ex-engenheiro da Williams que sumiu em 2023. E ninguém fala disso porque a FIA é controlada por um grupo de banqueiros suíços que querem o campeonato decidido em Mônaco.

    Se vocês não acreditam, então por que o TL3 começou exatamente 7 minutos depois da última bandeira amarela? Porque alguém estava ajustando os sensores. Tudo é farsa. Tudo.

  • caio palermo
    caio palermo Postado setembro 24 2025

    mano, eu fiquei tipo... ué, o Norris tá na frente, mas o carro dele tá quase quebrado? 😅

    o vento em baku é tipo um amigo que te dá um abraço e depois te empurra no chão... tipo, 'tô te ajudando, mas também tô te derrubando'.

    verstappen tá como aquele seu amigo que nunca participa da festa, mas sempre aparece no final com a melhor música e todo mundo vira ele. ele nem precisa fazer show, só esperar o pessoal se cansar.

    e a ferrari... oh meu deus, hamilton tá com cara de 'eu ainda tô nisso?' e leclerc tá com cara de 'eu toco no muro porque eu amo ele'.

    se tiver safety car no fim, eu vou chorar. ou talvez só grite 'NÃO, NÃO, NÃO!' e desligue o celular. 😭

    qualquer um que não acha que baku é o circuito mais louco do mundo tá mentindo. eu tô aqui, com o café frio, e ainda não consigo acreditar que o piastri bateu de novo... 😳

  • Diego Oliveira
    Diego Oliveira Postado setembro 24 2025

    Essa corrida tá tão cheia de drama que parece um reality show com carros. Norris e Piastri se odiando, Hamilton virando herói do vermelho, Verstappen fingindo que não liga... e aí, no fim, alguém vai botar um Safety Car e o campeonato vira um jogo de bingo.

    Se eu fosse diretor da McLaren, já teria mandado os dois pra tomar um café juntos. Tipo, 'vocês são colegas, não inimigos. E se o carro de um de vocês quebrar, o outro também perde'. Mas não, aí é que tá o drama: eles não querem ser colegas. Eles querem ser reis.

    E a Red Bull? Ela tá como o cara que paga a conta no final da noite e ninguém agradece. Eles não precisam ser os mais rápidos. Só precisam ser os mais pacientes. E o Verstappen? Ele tá com a expressão de quem já sabe que vai ganhar, mesmo sem dizer nada.

    Se a corrida for limpa, a McLaren vence. Se tiver um erro, a Ferrari. Se tiver um Safety Car? Tudo muda. E se tiver um acidente no último metro? Aí o campeonato vira um filme do Tarantino. Eu tô aqui, com pipoca, e não consigo tirar os olhos da tela.

  • Camila Marcelino
    Camila Marcelino Postado setembro 26 2025

    Se o Norris tivesse feito a volta mais rápida sem bater no muro, eu acharia normal. Mas ele bateu, depois fez a melhor volta? Isso é tipo você tropeçar no chão, cair, levantar e ganhar a maratona. É só... estranho.

    Eu acho que a McLaren tá tão confusa que nem sabe se quer vencer ou só não perder. O Piastri tá na frente, mas tá com o carro quebrado. O Norris tá com o carro bom, mas tá com a cabeça no chão. E o Verstappen? Ele tá lá, quieto, como se já tivesse vencido.

    Se eu fosse o chefe da equipe, já tinha mandado eles pararem de correr e sentarem pra conversar. Tipo, 'vocês são um time. Ou vocês se unem, ou vocês perdem tudo'. Mas aí, é claro, o drama é o que mantém o público ligado. E a F1 tá no negócio de drama. Então, tá tudo certo. Só que eu tô cansada de drama. Quero só corrida limpa, sem muro, sem conspiração, sem lágrimas.

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