Copa Libertadores 2025: quartas em aberto, datas dos jogos de volta e o que cada time precisa

Copa Libertadores 2025: quartas em aberto, datas dos jogos de volta e o que cada time precisa

Quartas em aberto: quem está na frente e o clima para a semana decisiva

O mata-mata não está para amadores. Depois dos jogos de ida, as quartas de final da Copa Libertadores 2025 ficaram do jeito que o torcedor gosta: vantagens curtas, pressão alta e nenhuma série definida. Flamengo 2-1 Estudiantes, Racing 1-0 Vélez, LDU 2-0 São Paulo e Palmeiras 2-1 River dão o tom de uma semana que promete estádios cheios, nervos à flor da pele e decisão no detalhe.

Os confrontos reúnem três brasileiros (Flamengo, Palmeiras e São Paulo), quatro argentinos (Racing, Vélez Sarsfield, Estudiantes e River Plate) e um equatoriano (LDU). Para completar, o calendário é apertado: jogos de volta entre 23 e 25 de setembro, semifinais nas semanas de 22 e 29 de outubro e final única em 29 de novembro, no Monumental de Lima, no Peru.

Vale lembrar: não existe mais gol qualificado. Se o agregado empatar, a decisão vai direto para os pênaltis. Isso muda o jeito de jogar e mantém vivo quem está atrás por um gol até o apito final.

  • Racing 1-0 Vélez (ida) – volta em 23/9
  • Palmeiras 2-1 River Plate (ida) – volta em 24/9
  • Estudiantes 1-2 Flamengo (ida) – volta em 25/9, na Argentina
  • LDU 2-0 São Paulo (ida) – volta em 25/9, em Quito

Clássico argentino com carga dramática, duelo de gigantes entre Palmeiras e River, Flamengo administrando vantagem fora de casa e São Paulo precisando superar altitude: os quatro roteiros são distintos, mas a tensão é a mesma.

O que cada time precisa no jogo de volta

O que cada time precisa no jogo de volta

Racing x Vélez Sarsfield (ida: 1-0 Racing; volta: 23/9)

  • Cenário: o Racing ganhou em casa e leva um gol de frente.
  • Racing avança com: vitória ou empate. Se perder por um gol, pênaltis. Derrota por dois ou mais, queda.
  • Vélez avança com: vitória por dois ou mais gols. Por um gol, leva para os pênaltis.
  • Ponto-chave: é confronto duro, de muita marcação. Vélez eliminou o Fortaleza nos pênaltis nas oitavas e sabe sofrer; o Racing, que tirou o Peñarol, joga por administrar sem recuar demais.

Palmeiras x River Plate (ida: 2-1 Palmeiras; volta: 24/9)

  • Cenário: vantagem mínima para o Palmeiras antes do jogo no Brasil.
  • Palmeiras avança com: vitória ou empate. Se perder por um gol, pênaltis. Derrota por dois ou mais, eliminado.
  • River avança com: vitória por dois ou mais gols. Por um gol, disputa de pênaltis.
  • Ponto-chave: duelo de camisas pesadas. O Palmeiras passou pelo Universitario com autoridade e sabe jogar mata-mata em casa; o River, que tirou o Libertad, costuma crescer em jogo grande.

Estudiantes x Flamengo (ida: 2-1 Flamengo; volta: 25/9, na Argentina)

  • Cenário: o Flamengo virou o jogo no Brasil e agora joga pelo resultado em La Plata.
  • Flamengo avança com: vitória ou empate. Se perder por um gol, pênaltis. Derrota por dois ou mais, fora.
  • Estudiantes avança com: vitória por dois ou mais gols. Por um gol, leva para os pênaltis.
  • Ponto-chave: ambiente hostil e bola parada forte do Estudiantes. O Flamengo, que já eliminou o Internacional, tem elenco para segurar pressão e explorar transição.

LDU x São Paulo (ida: 2-0 LDU; volta: 25/9, em Quito)

  • Cenário: a LDU abriu dois gols na ida e volta a jogar em casa, com altitude como aliada.
  • LDU avança com: qualquer vitória ou empate. Se perder por um gol, ainda passa. Se perder por dois, pênaltis.
  • São Paulo avança com: vitória por três ou mais gols. Por dois, pênaltis.
  • Ponto-chave: o São Paulo, que superou o Atlético Nacional, vai precisar ser agressivo sem se expor. A LDU, que eliminou o Botafogo, é cascuda e sabe controlar o ritmo em Quito.

Três detalhes que podem pesar:

  1. Viagem e ambiente: La Plata empurra o Estudiantes; Quito cobra fisicamente; São Paulo e Rio têm clima e gramados rápidos, bons para quem precisa ditar o jogo.
  2. Bola parada: em série equilibrada, escanteio e falta lateral costumam decidir. Estudiantes e Vélez são fortes no alto; Palmeiras e Flamengo têm bom aproveitamento em jogadas ensaiadas.
  3. Gestão emocional: com pênaltis no horizonte, controlar o relógio e os cartões é quase tão importante quanto criar chances.

Quem chega com mais casca? Títulos não entram em campo, mas pesam. Estudiantes (quatro vezes campeão), River (duas), Racing (uma) e Vélez (uma) carregam tradição continental. Do lado brasileiro, São Paulo (três), Palmeiras (duas) e Flamengo (duas) sabem o caminho recente de finais. A LDU, campeã em 2008, adora o papel de pedra no sapato.

O calendário também entra no jogo. As voltas caem entre rodadas decisivas dos campeonatos nacionais, o que mexe com rotação e leitura de elenco. Quem dosar melhor a minutagem dos titulares chega com perna e cabeça inteiras para 90 minutos que valem a temporada.

E o que vem depois? As semifinais acontecem nas semanas de 22 e 29 de outubro, seguindo a chave definida no sorteio. A decisão será em partida única no Monumental, em Lima, no dia 29 de novembro — palco grande, pressão única, zero margem para erro. Até lá, cada dividida conta. Cada detalhe, também.

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